Music in a Box

Notas Musicais

As notas são maneiras de dividir e registar os sons musicais, dando-lhes denominação e operacionalidade. No mundo ocidental, adotamos um conjunto de doze notas musicais, cujas principais, denominadas naturais, são sete:

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DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI

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Existem ainda cinco notas intermediárias, cujos nomes são acrescidos dos chamados Sinais de Alteração ou “acidentes”, o sustenido (#) e o bemol (b) de acordo com a direção da escala:

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DÓ – DÓ # – RÉ – RÉ # – MI – FÁ – FÁ # – SOL – SOL # – LÁ – LÁ # – SI

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DÓ – SI – SI b – LÁ – LÁ b – SOL – SOL b – FÁ – MI – MI b – RÉ – RÉ b

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Esta sucessão completa dos sons disponíveis é chamada de escala cromática. Com elas construíram-se todas as linguagens musicais da civilização ocidental. A distância entre essas notas é chamada de meio-tom, enquanto a distância entre um DÓ e um RÉ, por exemplo, é chamada tom, que equivale a dois meios-tons.

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Como podemos ver, a distância entre o MI e o FÁ e entre o SI e o DÓ é de um meio-tom, não necessitando do # ou b. Por isso são chamados meios-tons naturais, enquanto os outros são meios-tons cromáticos.

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A palavra cromático vem do tempo em que, para se escrever alguma dessas notas intermediárias, se costumava colorir a figura que a representava.

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Existe um sinal de alteração chamado bequadro (  ) que desfaz a ação do sustenido ou do bemol. Em ocasiões especiais podem ser usados outros dois sinais, o duplo-sustenido (  ou ##) e o duplo-bemol (bb), cada um deles equivalendo a um tom.

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É pertinente colocar que o meio-tom é a menor distância entre duas notas na música ocidental. Em certas culturas orientais, entretanto, admitem-se e percebem-se intervalos de 1/4 e 1/8 de tom.

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Nos países de língua inglesa e germânica, as notas são representadas por letras.

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C – DÓ

D – RÉ

E – MI

F – FÁ

G – SOL

A – LÁ

B – SI

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Esta notação originou o sistema de cifras, usadas para resumir o comportamento harmónico.

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A título de curiosidade, existem alguns musicólogos que identificam as notas musicais com planetas do sistema solar, enquanto outros visualizam cores associadas às notas. O autor deste último trabalho defendeu que o DÓ é vermelho; RÉ, verde; MI, laranja; FÁ, azul; SOL, amarelo; LÁ, castanho e SI, prata.

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É certo que cada nota guarda uma personalidade e um temperamento próprio, tanto que, na música de concerto, só se toca determinada obra no seu tom original.

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Caso cada nota não tivesse o seu “temperamento”, o seu efeito sobre a mente humana não funcionaria. Devido a isso é que as sinfonias são compostas por exemplo em fá maior, ou sol maior, e não em qualquer outro tom.