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/a música

conceitos gerais 

O Som

Todo som é originado a partir de uma vibração: de uma coluna de ar, de uma lâmina, de uma corda esticada, do próprio corpo. O número de vibrações de uma fonte sonora por minuto é denominado de frequência, e a medida utilizada para é o decibel.

A nota mais grave de um piano tem frequência 30, a mais aguda, 4000. Os sons chamados musicais são os que possuem frequência de vibração definida.

Eles formam um desenho de ondas regulares e constantes, o som musical, diferente do som de um motor ou de um fenómeno natural como o “partir” das ondas do mar. Estes produzem um conjunto irregular de ondas sonoras, que identificamos como ruído. O som produzido por tambores e outros instrumentos de percussão podem ser considerados em certa instância como ruído, mas dentro de um timbre esperado, contido e repetido.

Os sons musicais são caracterizados por quatro propriedades, que são:

  • Altura

  • Duração

  • Intensidade

  • Timbre

A altura consiste no grau de elevação, do grave (grosso, baixo) ao agudo (fino, alto), variando de acordo com a quantidade de vibrações por segundo. Às faixas de vibração chamamos de região grave, média ou aguda ou registos. Quanto maior o corpo do instrumento, mais grave tende a ser a sua região (podemos comparar por exemplo o tamanho de uma tuba com um trompete, de um contrabaixo com o violino).

De acordo com a região, classificamos as vozes humanas e modelos dos instrumentos em soprano, contralto, tenor e baixo. À distância entre a nota mais grave e a mais aguda de uma voz ou instrumento, chamamos extensão.

A duração é o tempo durante o qual o som se prolonga, gerando a diferença entre sons curtos e longos. A voz humana e as guitarras clássicas são exemplos de duração limitada. Num órgão, pelo contrário, uma nota pode ter uma duração ilimitada.

A intensidade consiste no grau de força (forte – fraco, onde o que chamamos som “alto” deverá ser “som intenso”). Enquanto a altura depende da quantidade de vibrações, a intensidade depende da força das vibrações, chamada de amplitude sonora.

O timbre é o carácter próprio de cada som, que permite distingui-lo quando produzido pelos diversos instrumentos ou vozes. O timbre depende da quantidade de harmónicos que há junto à nota principal; é o que particulariza e diferencia as vozes de cantores populares e de jazz e das pessoas em geral, variando com a origem do indivíduo, idade, classe social e até se ele bebe ou fuma.

Ou seja, quando ouvimos uma nota musical, escutamos um conjunto sonoro formado pela nota principal, os seus harmónicos naturais (8ª, 5ª, 3ª, etc.) e os harmónicos artificiais, o “ruído”.

As diferentes fontes sonoras conseguidas pelo homem originaram as famílias de instrumentos que conhecemos: os chamados idiofones (chocalhos, claves cubanas), os membranofones (tambores em geral), os aerofones (instrumentos de sopro em geral) e, finalmente, os cordofones (a família das guitarras).

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